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A razão não penetra no mistério.


Encontrar de novo com o corpo que é meu. Combativo, combatente, ardente, em chamas, prazeroso, libertino, sagrado, profano, delicado, sensível, amoroso.


Um corpo esse que se transforma com minhas histórias, minhas dores, minhas alegrias, minhas marcas, meus prazeres mais secretos.


Um corpo que é modificado com o tempo de acordo com os efeitos que eu e a existência lhe oferecemos.


Um corpo que as vezes eu amo, as vezes eu odeio. Que me assusta, que me engrandece, que me orgulha, que também me humilha.

Um corpo que olho no espelho e reconheço em mim. Outras vezes não, não reconheço esse corpo já tanto mudado por tanta idade. Esticado, flácido, tatuado, bonito também. E saudável, importante saber e sentir.


Um corpo, meu corpo, meu portal de vida. Que me ensina a cada momento a tornar me exatamente quem eu sou.





Amor, Amanda Nakao.

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