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Honrar a ancestralidade é um ato de cura coletiva

Atualizado: 27 de jul. de 2020


Se conectar com as suas raízes internas e externas. Sentir a textura das folhas, do chão que você pisa e te ampara. O que te sustenta e sustentou até aqui? Quem foi que te atravessou para te transbordar exatamente em quem você é nas suas fraquezas e nas suas múltiplas forças? Na medida em que aceitamos e assumimos essa ancestralidade, nós crescemos. Conscientizar-se das suas vivências boas e ruins que te fizeram chegar até aqui faz parte do autoconhecimento que, nem sempre é leve porém necessário para continuarmos seguindo com nossa base forte abrindo portais de curas internas. A partir do momento que nos curamos, restabelecemos harmonia com todos que vieram antes de nós também. ⠀


Observando ainda mais profundamente e sem floreamentos, sabemos que ás vezes é árduo e duro olhar para os seus ancestrais por diversos fatores que não me cabe expandir no momento por não estar no lugar de fala. Mas ainda assim, é importante para toda a sua história como pessoa tomar consciência e levar consigo somente aquilo que te faça sentido para olhar para frente com mais potência, verdade e coragem de ser quem se é entre as luzes e as sombras.


A fotografia com seus símbolos nos traz memória, abrimos espaço para a acessar tudo que somos com leveza e amor além da corporeidade.


Com afeto, expande-se quem se é e nos entregamos aos saberes também da natureza externa que tanto nos ensina também sobre a ancestralidade.


Se conectar com as raízes externas das árvores milenares é cura também por todos os nossos poros.


De acordo com a Peter Wohlebben, escritor do livro "A vida secreta das árvores" (que super indico, por sinal), as árvores ajudam as mais velhas porque sabem que elas são importantíssimas, pois guardam memórias que um dia poderão ajudar a floresta inteira a enfrentar crises e resistir ao tempo.


A natureza nos ensina de todas as formas. É preciso somente estar aberta e senti-la por inteiro em sua imersão.


Contemplando e sentindo toda a sua imensidão ancestral dentro e fora de você, permitindo admirar tudo aquilo é e foi, com toda sua natureza, todo seu passado, presente e futuro reunidos aqui. Toda a sua ancestralidade milenar te apoiando e dando força para seguir seus próprios passos e ir adiante na sua trajetória.


Aproveito o primeiro dia de lua crescente nesse céu de Julho para te fazer um convite: Feche os olhos, respire fundo, pense em toda sua ancestralidade feminina e masculina que viveram para que você pudesse estar aqui hoje, crescendo e evoluindo junto da natureza abundante. Abaixe a guarda, fique de joelhos, honre e agradeça cada partícula que te tornou. Agradeça. Sua cura é a cura também de todos que vieram antes de você.



Todo meu amor,

Amanda Nakao



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